sábado, 11 de outubro de 2008

Desabafo do coração

SEMPRE AMAR, RESPEITAR, DAR CARINHO, MIMAR E FICAR JUNTO DO AMOR DA MINHA VIDA.

Esse era meu compromisso para com uma mulher, pra única que falei que amava.

Quando lia essas palavras minha mente viajava para o futuro, um futuro lindo, um futuro perfeito.
Imaginava ela entrando na igreja de branco, rindo, flutuando de alegria;
Imaginava ela em nossa lua de mel, feliz, sorrindo e curtindo cada segundo comigo;
Imaginava ela projetando, comprando e montando nossa casa, nossos móveis;
Imaginava nós dois fazendo um jantar simples mas cheio de carinho e amor;
Imaginava nós dois acordando em nossa cama, em nossa casa;
Imaginava ela me contanto que estava grávida de um menino;
Imaginava ela e suas, possiveis, vontades exóticas tipicas da gravidez;
Imaginava a barriga crescendo e nós dois curtindo essa fase juntos;
Imaginava levando ela ao hospital para o nascimento do nosso filho;
Imaginava a carinha dela ao ver a carinha do pequeno herdeiro;
Imaginava ela ninando o bebe;
Imaginava ela brincando com ele;
Imaginava nós dois, em pé, olhando para aquela "pessoazinha", para o resultado de nosso amor;
Imaginava ela me contanto sobre a princesinha que ela estava esperando;
Imaginava a alegria dela;
Imaginava cada pequena briga e cada reconciliação;
Imaginava todas as viagens que fariámos;
Imaginava nossa comemoração de bodas de prata;
Imaginava a comemoração do nosso primeiro neto;
Imaginava nossas bodas de ouro;
Imaginava nós dois, bem velhinhos, relembrando cada uma dessas etapas de nossa vida, satisfeitos com a história
que construimos, com a familia que criamos. Com a vida maravilhosa que passamos juntos.

Sonhos, sonhos lindos de uma vida linda e completa. Infelizmente os sonhos são apenas idéias, idealizações dos nossos mais profundos desejos e esperanças, é o que você gostaria que acontecesse, mas a realidade é dura e cruel. Os sonhos, raramente acontecem, raramente deixam o mundo da imaginação, raramente encontram lugar na realidade. O relacionamento que deveria ser eterno, não teve forças para completar sua terceira volta em torno do sol,
não conseguiu sobreviver ao seu terceiro inverno.

Meu coração que só tinha olhos para o futuro, contemplam o passado. Sentado em um pequeno barco em um rio em movimento contempla uma história que parou na margem. A cada metro navegado, sendo movido pela inexorável força da correteza, passo a compreender que essa mesma história que se afasta não pode mais me alcançar. Até chegar em uma fase que você não se preocupa mais na queda que tomou, só pensa no que fazer para se levantar.

Por enquanto, esse pequeno depoimento não terá fim, afinal, essa história ainda está em movimento e pode ter outros desdobramentos, mas para finalizar esse texto só consegui pensar nesse final: "..."

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