sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ensaio sobre a preguiça na economia

Ao estudar um dos autores clássicos da economia moderna, senhor Adam Smith, e ler algumas de suas reflexões sobre a divisão do trabalho nas manufaturas, que segundo ele era sinal de aumento de produtividade e, consequentemente, de lucro, li uma passagem que vai de encontro com uma idéia que tenho e venho desenvolvendo a alguns anos.
A preguiça, considerada um dos 7 pecados capitais, é na verdade uma das forças do desenvolvimento e dos ganhos de produtividade atuais. Por mais paradoxal que essa afirmação pareça ser, os exemplos disponíveis bem numerosos. Após uma pequena e simples reflexão sobre o assunto, automaticamente somos remetidos a idéias que ações que tomaram lugar séculos atrás, na revolução industrial, no inicio do capitalismo moderno e voltado para acumulação de lucros. Naquela época, houve uma divisão do trabalho, com a simplificação das tarefas foi possível o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que executavam muitas das tarefas repetitivas que eram executadas manualmente pelos trabalhadores assalariados de então, gerando ganhos brutais de produtividade e gerando excedentes enormes.
Hoje a realidade não parece tão diferente assim. Na verdade, aquela realidade além de ser encontrada hoje em muitas indústrias, se desenvolveu para o mundo dos sistemas e computadores. O trabalhador braçal do passado se transformou no analista e desenvolvedor de sistemas atual, por exemplo. Ao invés de máquinas e equipamentos, temos sistemas, processos e softwares. Mas onde entra a preguiça? Adam Smith cita a história de um jovem trabalhador de sua época, que desenvolveu uma máquina que automatizava muito do seu trabalho. Ele não visava o aumento de produtividade, o aumento do lucro (que ele não receberia). Ele visava o tempo livre que ele teria para conversar com seus amigos ou desenvolver outras tarefas.
Muitas inovações e mudanças seguem, exatamente, a mesma lógica. Pequenas rotinas desenvolvidas, nos sistemas informatizados atuais, visam a solucionar problemas que o analista teria que fazer manualmente e dezenas, senão centenas, de vezes por dia. Qual o sentimento de motivou essa melhoria no sistema, no processo? A busca do lucro? A busca por produtividade ou a simples preguiça? Ao automatizar o processo, o analista desenvolvedor se liberta de uma tarefa que tiraria muito do seu tempo e o permite gasta-lo para fins que o satisfaçam mais. Isso pode ser encontrado não só na área de TI, mas em inúmeros outros campos da atividade humana.
Como o exemplo acima demonstra, a preguiça é um dos pilares para o desenvolvimento e ganhos de produtividade atuais. Devemos sempre estimular o sentimento da preguiça passando tarefas repetitivas e improdutivas. O segredo é saber usar esse sentimento, esse “pecado” para o fim desejado.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Caracteristicas da "espécie"

E não é que esse treco combina mesmo??!?!?!

Touro
O mito que mais caracteriza a trajetória desse signo é o de Teseu e o Minotauro.
Minos era o rei de Creta e possuía um belo rebanho de touros que foram dedicados ao rei Possêidon, deus dos mares.
Minos fez um pacto com esse deus e prometeu o melhor de seus touros brancos caso Possêidon lhe desse sabedoria sobre os mares. O deus aceitou a oferta e Creta prosperou.
Minos, no entanto, era avarento e possuía desejos insaciáveis. Quando chegou a hora de cumprir com o combinado, resolveu enganar o deus e ofereceu um outro touro mais comum em seu lugar.
Possêidon percebeu e pediu que Afrodite o ajudasse em um plano de vingança. Pasifae era esposa de Minos e foi enfeitiçada para se apaixonar pelo touro branco. Como não foi capaz de conter o seu desejo, pediu que Dédalo, o arquiteto do reino, construísse um touro de madeira onde pudesse esconder o touro branco e se unir a ele. Assim ela o fez e dessa união nasceu o Minotauro, um animal terrível, com corpo humano e cabeça de touro, que se alimentava de carne humana.
Como o Minotauro era a concretização da traição de Pasifae, foi aprisionado em um labirinto tão complexo que de lá ninguém conseguia escapar. Inúmeras pessoas eram lá lançadas e serviam de alimento ao Minotauro.
Teseu, que era filho do rei de Atenas, juntou-se ao grupo com o propósito de matar a besta. Com a ajuda de Ariadne - filha do rei Minos - e seu famoso novelo de linha, conseguiu chegar até o labirinto. Ariadne ficou com o novelo nas mãos e Teseu entrou segurando o fio, para que não se perdesse em seu caminho de volta. Enfim, conseguiu chegar ao interior do labirinto e matar o Minotauro. Tornou-se o rei de Creta, casou com Ariadne e se tornou herdeiro de Minos.
Características de Touro
Assim como o rei Minos, touro às vezes é avarento e possui desejos que não consegue controlar. Todo taurino traz dentro de si um conflito entre o lado bestial de sua natureza e o humano e heróico. É obstinado, determinado, sensual, materialista e precisa de muita segurança, seja material ou emocional. Costuma ser fiel, paciente, leal e estável. Mas, quando perde o controle, é melhor pegar seu chapéu e sair de fininho, pois quando a raiva vem à tona pode se tornar violento.

A mulher de Touro
As mulheres de Touro costumam ser muito férteis em todos os sentidos. Costumam ser a imagem de sonho de muitos homens: são doces, fiéis, devotadas, pacientes e apaixonadas. Gostam de ser mimadas, cuidadas, mas também gostam de cuidar. São profundamente ligadas à natureza. Não toleram as mudanças e nem compromissos de última hora.

O homem de Touro
O homem de Touro costuma ser bastante masculino. É gentil, apaixonado, sensual, possui os sentidos aguçados e adora a beleza. Vaidoso e fiel, prefere a estabilidade à aventura. Elegante e materialista, não abre mão de sua ambição por nada deste mundo. Trabalhador incansável, não desiste até que seus objetivos sejam alcançados. É forte, mas muitas vezes ingênuo. Tem tendência a engordar porque costuma ser preguiçoso.